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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

A Live-44 do maestro Eduardo Lages - Desta feita, trouxe à Live a sua neta Maria Luísa.


 A Live-44 do maestro Eduardo Lages 

Desta feita, trouxe à Live a sua neta Maria Luísa.

INTRÓITO – Recordando o que foi a Live-4.

Uma história passada com Luciano Pavarotti


Por norma, e sempre que possível, convenhamos vou aos meus arquivos (muita, muita coisa está por lá) e, desta feita, do também muito que já escrevi sobre o maestro Eduardo Lages, deparei com este apontamento: Nos poucos meses que passei na Barra da Tijuca, Rua Aroásis, sempre dizia que, por aquelas redondezas, faltava algo para passarmos uma noite alegre. Também por ali perto, fica situado o Projac, estúdios da rede Globo. A notícia da abertura do Américas Bar veio, de facto, e no sentido apontado, colmatar uma lacuna de ambiente noturno. Mas, para além de tudo isto, um facto que muito nos alegra e que consiste no convite que foi endereçado ao maestro Eduardo Lages para diretor musical. E, de resto, é mais um título de honra para juntar a tantos outros, sabendo-se que estamos na presença de um dos maiores ícones da música brasileira, profundo conhecedor da MPB.

Nesta Live 4 - Disse que tem planos para uma música ser gravada por um italiano. Tocou a música, óbvio ainda sem a letra. E, para o efeito, até já escolheu o seu amigo cantor italiano. Da primeira música que tocou, CHEGA DE SAUDADES de Tom Jobim. Eduardo Lages é fã da música italiana, tal como eu desde muito jovem. Contou uma história passada com Luciano Pavarotti, num show em que Pavarotti participou com Roberto Carlos. Isto aconteceu em Porto Alegre. Mas de tudo isto, a história dos 200 dólares que passaram do seu limite no banco. Deu, posteriormente, para o Pavarotti, no bom sentido, se deliciar com isso. “Um maestro do rei a dever 200 dólares ao banco” (rssss). E veio mais música, desta feita com MEU AMOR. De Zezé de Camargo, que Lages considera uma grande pessoa, um grande amigo. Mas, de histórias, muitas mais teremos nas próximas LIVES. Será que ele vai contar aquela com o Armindo Guimarães no Porto, um almoço de bacalhau com batatas ao murro? Eduardo Lages com umas pinceladas relacionadas com a LIVE de Roberto Carlos no DIA DAS MÃES. Revelou que ficou muito tempo sem tocar piano, porque queria ser maestro de orquestra. Nessa altura, ainda morava em Niterói, na altura em que ainda não existia a ponte. Trabalhava no Rio de Janeiro e, como tal, regressava a casa muito tarde. Cansado, naturalmente. Só voltou ao piano quando já estava com Roberto Carlos. E, alternadamente, músicas conhecidas de amigos que também o ajudaram muito neste trajeto. Resumindo e concluindo: Mais uma LIVE enriquecedora.


A LIVE-44 

A habitual música no início para se dar conta que, cumprindo religiosamente o horário, o maestro Eduardo Lages chegou e... de camisa branca.

Só cinco pessoas acertaram em “qual é a música”. Foi pouco, atendendo o facto de ser fácil acertar, segundo Lages.

E, musicalmente falando, a Live-44 começou com uma música de Roberto Carlos. O maestro fiel aos seus princípios, ou seja, nunca esquecendo essa grande parceria com o rei. Pois, Costumes e costumes...

Uma das músicas mais lindas em que tive o prazer de assistir ao seu lançamento em Lisboa e, claro, numa das minhas discotecas preferidas, quando eu era o galã lá do sítio. Outros tempos. Mas confesso que ouvir esta música fiquei todo arrepiado, Uma surpresa agradável. Será que a minha namorada daquele tempo ainda é viva?

“Picou” o Kassol pelo facto do seu time ter perdido o líder do campeonato, com sede em Porto Alegre.  O Inter. Será que o Kassol, no final do campeonato, dará a resposta ao maestro, flamenguista assumido.

Um cheirinho de uma música da autoria do seu velho amigo Eduardo Sousa Neto. Uma grande amizade com este “xará”.

Com uma música sua ao fundo, informou que tinha terminado a sua parceria com a Bio Extratos. A empresa propôs só uma Live por mês, mas o maestro não aceitou, para já. Para Eduardo Lages vale muito mais toda esta gente que acompanha as Lives. 

Trouxe junto a si a sua neta Maria Luísa, filha da Maria Eduarda, menina linda com 20 anos, também parecida com o avô. Maria Luísa num interessante voluntariado com o intuito de ajudar quem necessita. Maria Luísa no sétimo período de engenharia, Na forja, uma futura engenheira.

E a sequência com uma música de Roberto Carlos.

“Apelo” uma música de dois amigos compositores que já lá estão no “outro lado da vida”. Vinicius de Morais e Paulo.

Contou uma história com Barbara Strever e Céline Dion, dois “monstros” da canção. E veio uma música da Barbara Strever. “People”?

E vamos que vamos com mais uma música de Roberto Carlos.

Uma música de Eduardo Lages e de Paulo Sérgio do Valle. Pois, Confissão!

Uma música do Chico Buarque. “Rancho dos mascarados”. Tanto riso, quanta alegria. E assim vamos...

E as músicas para dançar. Não podia faltar. E esta: Bee Gees, Roberto Carlos e Eduardo Lages. E com esta me matou: Jesus Cristo! E num dos artigos que escrevi sobre o maestro encimei: “Maestro, que venha Jesus Cristo”. Dos Bee Gees, um show memorável em Lisboa e que tive o privilégio de assistir.

A música de reflexão, Nossa Senhora, de Roberto Carlos. 

Qual é a música? De Roberto Carlos no ano de 1969. Acertaram cinco pessoas, tendo saído vencedora (a primeira por ordem cronológica) Rute Macedo Lima.

INFORMAÇÃO

Nesta sexta-feira, dia 12 de fevereiro, na Ratel Web Rádio - Rádio Face, vou apresentar o seguinte tema:

O humanismo do maestro Eduardo Lages 

19 horas de Brasilia, 21 nos Açores e 22 em Portugal Continental e Madeira. Aqui fica o link da rádio:

Ratel.Caster.Fm


Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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