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485º Aniversário da Cidade de Angra do Heroísmo

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Do poeta-escritor Alexandre Oliveira


Sem Papas na Língua

Numa boa?... 

Ainda bem que eu só tenho três.  Graças a Deus!...

Só tenho três filhas e cada uma de um jeito diferente. Não que peguem direto no meu pé por ser um cara, talvez levado à breca e que gosta de conversar com todos sem distinção de classes.  Acho que no
real, converso mais com homens que mulheres, e nas redes sociais bem mais com mulheres que com homens. Creio que devido ao que escrevo, mulheres parecem mais sentimentais. E eu escrevo o que o coração manda.  Dia desses, comentando sobre o Teatro Santa Rosa, um destes amigos retrucou dizendo que não era momento ali de falar tolices. Quer dizer, ele veio me julgar tal qual idiota porque comentei sobre o momento errado para se colocar uma peça de teatro que nada mais tem a ver com o contexto. 
      Vamos valorizar o artista da terra, dar oportunidades para outros, o autor trabalhado na dita homenagem já ganhou os loiros que este tinha que ganhar.  Vamos passar a vez, ninguém merece ficar no marasmo.  Tendo que ouvir, ou mesmo assistir o mesmo texto e num trabalho ultrapassado sendo encabeçado por um sujeito insuportável quanto àquele que está à frente da peça. 
 Vala-me Deus!...
 Que sujeito nojento, ainda por cima é daquelas bibas que não se dar ao valor.  Não vi ainda coisa mais horrível que ela na face da terra. Ô sujeitinho insuportável!...  
 Mas então, eu gosto de conversar, de opinar sobre determinados assuntos, e por dar uma opinião contraria a outras que vemos não se comete nenhum pecado capital, nenhum delito passional.  Nós que gostamos do que fazemos temos livre expressão, como também qualquer outro cidadão que goste ou não do que já não suporta ver diante de seus olhos. 

Comentar se faz necessário, e neste oficio de comentar sobre determinados assuntos eu já reparei desde o início.  Queira ou não, foi neste que me especializei, busquei para mim esta arte de poder me comunicar com o meu povo.  Se acaso é assim que vemos nascer o cabra da peste que sabe o que está falando, sem papas na língua, indo direto ao assunto. 
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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