Num dia de uma festa aos emigrantes portugueses, eles
(Turlu e Charrua), em conjunto, ofereceram o seguinte poema, para ser lido ao
microfone do meu programa de rádio (Mário Costa).
SINA DO EMIGRANTE
MOTE
Que fazes, ó emigrante,
Longe da Pátria, longe dos teus,
Sem seres judeu errante
E sem maldição de Deus
GLOSAS
Numa terra estrangeira,
Da tua muito distante,
Que fazes aí,
emigrante?
Labutas noutro país,
Desbravando os matos seus...
Não podes viver feliz
Longe da pátria, longe dos teus
Povoando vilas e desertos,
Iludido, caminhante,
Não páras em lugares certos
Sem seres judeu errante.
Quem emigra é culpado,
Segundo os instintos meus,
Para viver da pátria afastado
E sem maldição de Deus.
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