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quinta-feira, 12 de agosto de 2021

A Live-70 do maestro Eduardo Lages - Foi mais um show para juntar a tantos outros


 A Live-70 do maestro Eduardo Lages

Foi mais um show para juntar a tantos outros


INTROITO – Recapitulando o que foi a Live-29:

A voz de Steve Wonder sempre presente

PARA RECORDAR - O maestro Eduardo Lages mantém, de forma inequívoca, o estatuto de um dos mais brilhantes músicos-compositores da América Latina, corolário, e em grande parte, da parceria que mantém com o rei Roberto Carlos há mais de quarenta anos. Uma parceria que continuará até ao derradeiro dia em que o rei deixará de cantar, o que, felizmente, não será para breve.

Dos shows que tem mantido por esse Brasil lés-a-lés, dois deles foram transmitidos pela TV-Globo-RN (Natal) nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro de 2019, acompanhando a artista Marina Elali em "Sucessos do Rei".

A TV-Globo de Natal, amiudadamente, passou excertos desse maravilhoso show que foi seguido por muitos fãs do maestro Eduardo Lages.

A LIVE 29 – Nada melhor, e como sempre, abrir com uma canção do rei Roberto Carlos. E quando fala “olha meu amor”. E de solidão que muita gente passou e tem passado. Coisas da vida...

Calor no Rio de Janeiro, Flamengo muito bem e a família também. E a cunhada Marizete já em casa. Assim começou o maestro Eduardo Lages que, sem perder tempo, trouxe Steve Wonder, um artista que muito gosta. Aliás, gostamos. Eu também...

Prometeu umas músicas mais animadinhas, daí seguir mais uma romântica do rei Roberto Carlos. Para ele, a letra requer calma. E muito bem. Música linda o Côncavo e Convexo.

Referiu que a maioria dos cantores gosta de gravar à noite. Juntou o Nelson Gonçalves e o Tim Maia. Olha que tridente. E trouxe uma música adequada ao encontro com a voz forte de Nelson Gonçalves e de seguida Tim Maia. Nalson Gonçalves, este sim gostava de gravar de manhã cedo. Contrastes. Pois, a voz forte do Nelson Gonçalves, muito melhor de manhã. Há coisas e coisas...

Como disse Eduardo Lages, relíquias do passado. 

Uma música muito conhecida, em reprise, a qual eu denomino por “chega o fim do Verão”. Será mesmo...

Uma música que fez e que nunca tocou. Uma música nova que dedicou a todos aqueles que o prestigiam com as respectivas presenças nas Lives.

Música que até deu para recordar uns bailaricos. Outros tempos, mas que sempre são recordados forever!

Entretanto, sobem vertiginosamente as mensagens pelo facebook. Pena, realmente, não podermos apanhar algumas para registo. De facto, tem algumas que são interessantes.

Quer fazer uma experiência na quinta-feira com início às 20 horas. Vamos ver se dá em termos de maior audiência. Vamos ver...

Musicalmente, prestigiando o povo do interior. E sabe-se que o maestro já conhece praticamente todo o Brasil na sequência do seu trabalho com o rei Roberto Carlos.

Ai amanhã de manhã, ouvia muito esta música numa discoteca em Portugal que eu frequentava. O problema, contudo, tinha a ver com o seguinte: essa mesma música indicava o fecho da mesma.

Música popular mundial a que mais gosta. É conhecida, mas não consegui chegar ao nome. De qualquer maneira fica o registo do gosto do maestro.

E veio o momento do baile com uma música do próprio maestro. A voz inconfundível do rei Roberto Carlos.

Pelo adiantar da hora, veio música de reflexão. Uma presença imprescindível. Ave-maria de Schubert. 


A LIVE-70 

Uma abertura diferente. Simbólica. A voz de uma jovem (e mais jovens) cantando como é GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ. Realmente, é preciso inovar. COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ, a música escolhida para esta semana e, segundo Eduardo Lages, muita gente acertou. Era normal em função do conhecimento da música, um dos grandes êxitos do rei Roberto Carlos.

Saudades dos seus shows. E passou uma imagem sonora quando, nos mesmos, entra no palco. Sintomático! Uma narração a preceito.

E aqui recordo o show em que estive presente em Niterói, a convite do próprio maestro Eduardo Lages e em representação do Portal Splish Splash, por onde passei durante alguns anos. Tudo tem um princípio e um fim. 

Um princípio como maestro do rei. Um fim que está longe de acontecer. Valha-nos isso.

Alguém me passava a mensagem de que a sua internet estava ruim. Por aqui, idem, idem, aspas, aspas. É difícil assim, mas, mesmo com essa contrariedade, vamos levar a “Carta a Garcia”. E nada melhor para prosseguir que ouvir a Cavalgada, uma das minhas preferidas.

Mudou agulhas com uma pincelada sobre futebol, referindo a derrota que o “seu” Flamengo levou do Internacional, o time do Cassol Júnior.

E veio uma música que me arrepiou todo. Um verdadeiro êxito que muitas vazes acompanhei nas discotecas em Lisboa que frequentava. De arrasar corações. De Stevie Wonder.

A sequência com uma música da sua autoria intitulada CONFISSÃO. E, ao longo destas já 70 Lives, muitas têm sido as confissões do maestro Eduardo Lages.

Uma de Roberto Carlos. As flores do jardim da nossa casa morreram de saudade de você. Eu já não posso olhar para o meu jardim, um jardim sem flores e, também, as luzes das estrelas se apagaram e as nuvens brancas se escureceram. E por aí adiante... Verdade já não posso mais. É Roberto, um jardim sem flores não é jardim.

Ao ler as mensagens, o maestro perguntou: cadê os homens? De facto, e conforme eu já referi num anterior escrito, a esmagadora maioria são mulheres.

E tocou aquela que foi a música do seu casamento, um presente da Globo com orquestra e coro. 

A Jurema quer ver uma foto do seu casamento. Nada que o maestro não possa satisfazer, penso eu de que...

No dia 6 de outubro o seu primeiro show com a Marina Elali no Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro. Um reencontro entre ambos o mesmo que dizer a volta aos palcos, após uma ausência prolongada pelos motivos que são conhecidos. E para concluir veio Marina Elali a cantar COMO VAI VOCÊ. 

Quem-é-quem?

Marina de Souza Dantas Elali é uma cantora e compositora brasileira. 

Nascimento: 6 de abril de 1982 , Natal, Rio Grande do Norte

Cônjuge: JC Salvatierra (desde 2015)

Pais: Sami Elali, Sandra Elali

Irmãos: André Elali 

Uma Live no Zoom para muito breve. É um nunca mais parar.

Trouxe à estampa o momento em que os artistas passam durante esta pandemia. Difícil para todos, como é compreensível.  E a música que se seguiu foi disso um exemplo. Ela mesmo,  A DISTÂNCIA. E que mais? Eu preciso de você. Na verdade, precisamos uns dos outros, mas o maestro tem sido com estas Lives, um tónico para muita gente. A mulherada, pois claro. Cadê os homens?

Um arranjo fantástico com várias músicas de Roberto Carlos. Eu sou terrível. Roberto eu li muita coisa em que se dizia que foste terrível naquela época áurea da Jovem Guarda. E mais não digo. E pelas meias-palavras todo o mundo entende onde quis chegar. Também nas Curvas de Santos? E a que velocidade, Roberto? E voando pela vida, ainda melhor, sem mudar seu rumo. Mesmo a correr de mais. Roberto, eu também aqui no computador corro de mais, mas sem parar na CONTRAMÃO e sem Cadillac. Nunca tive posses para isso. O pior é que nunca tirei carteira para dirigir. E esta, heim!!

Qual é a música (Como é grande o meu amor por você), quem foi o vencedor?  Dinara Fernandes. Parabéns!

A música para dançar. Que beleza, para quem dançou bem agarradinho e logo com o romantismo e ternura de Roberto Carlos. E quem fez “maldade” a dançar, está perdoada. Digo perdoada porque, repetindo, os homens andam ausentes. Roberto, PERDOA! 

E a música de Roberto Carlos que o maestro mais gosta: OLHA! 

E VEIO A REFLEXÃO. Jesus Cristo e Avé Maria.

E assim me despeço por hoje.


Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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