Luís Henrique Pimpão Cordeiro (Estados Unidos)
Um amigo sempre de contar. Sempre à disposição de quem visita New Jersey, por exemplo. Trabalhos juntos alguns anos (eu em parth-time) no consultório do falecido Dr. Henrique Henriques Flores. Ali na Rua de Lisboa passamos momentos bastante agradáveis. Só nos irritávamos quando o Henriquinho
(como lhe chamávamos entre nós) ouvia música de ópera. Num belo dia, mudamos de estação para música do nosso gosto, mas o Doutor não foi na onda e retornou à sua música preferida, a ópera do programa do Henrique Borba, apresentado no RCA pelo meu saudoso amigo Florival Bettencourt Sancho.
Quando o Luís Henrique emigrou para os Estados Unidos na companhia da sua primeira esposa (mais tarde falecida), sentimos a sua falta. Nos reecontramos em 1977 quando eu, pela primeira vez, desloquei-me aos Estados Unidos acompanhando o Sport Clube Angrense, o seu clube do coração. Estávamos em Fall River e o Luís por lá apareceu. Levou-nos para New York para lá passarmos três dias. Eu, José Guilherme Bendito e esposa e ainda o Carlos Cassis. Foi extraordinário para conosco.
Mais tarde veio à Terceira, com a sua segunda esposa a Yolanda e estivemos sempre juntos. Inclusive fomos ao cemitério à campa do Dr. Henrique Henriques Flores. Numa bela tarde, passamos por São Carlos e demos um passeio com o Luís Bretão até aos Biscoitos.
Logo de seguida, poucos meses depois, fui a New York fazer a cobertura da célebre Maratona de NY e fiquei em casa do Luís. Eu e um casal de brasileiros amigos dele que residem em Angra dos Reis, Estado do Rio de Janeiro. Do Luís Henrique, recebi total apoio e inclusivamente levou-me a Atlantic City (cidade dos casinos) por duas vezes. Também da esposa, as duas filhas e os sogros (estes já falecidos), fui cumulado de todas as gentilezas possíveis.
Luís Henrique Pimpão Cordeiro é um amigo que jamais esqueço. Dos verdadeiros amigos que encontramos ao longo da vida.
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