
A crise no Brasil
Sexta, 16
de Outubro de 2015
As crises mundiais
E vou
começar exatamente pelo Brasil onde me encontro, no nordeste, concretamente na
cidade de João Pessoa. Muita e muita coisa há para dizer sobre
este país, como
de resto é do domínio público em função das muitas informações e imagens televisivas que passam para os quatro cantos do mundo.
E sabe-se que, em várias circunstâncias,
o Brasil é um país muito badalado.
Ora,
quando a crise na Europa foi largamente apregoada, no Brasil este facto não
passou despercebido, até porque, como é sabido, a comunidade portuguesa é uma
das maiores que circula por este país lés-a-lés. De resto, e como acontece com
outras comunidades de emigrantes espalhadas pela Diáspora, nomeadamente, também
aqui os portugueses sentem os efeitos dessa crise, Sentem-na com o coração e,
também, em alguns casos, os que recebem a sua pensão vinda do país luso. Há
muitos casos assim. Nessa altura em que a crise mais se acentuou no contexto
europeu e também nos Estados Unidos, Dilma Rousseff, a presidente do Brasil,
apresentou-se na mídia – televisão, rádio e jornais–, ufanando-se de que o seu
país passava por uma economia estável. Pura utopia. Foi mais uma daquelas de
fogo de artifício que queimou muitas mentes já de si tacanhas. As mesmas mentes
que agora, ao constatar-se que o Brasil mergulhou numa enorme crise, gritam a
amplos pulmões: fora Dilma Rousseff. Os despedimentos têm sido em catadupa,
greves prolongadas, economia de rastos com o povo a pagar um elevado preço.
Dilma Rousseff e o seu comparsa Luís Inácio Lula da Silva, estão sobre fogo
cruzado. E algo de desagradável pode rebentar de um momento para o outro. Por
outro lado, a criminalidade atinge aspectos altamente preocupantes. Já não há
lugar neste país onde se possa dizer “aqui há tranquilidade”. Um país que está
ao “Deus dará”, um país que tem condições para ser um dos melhores à escala
mundial. Mas, com estes governantes, nada feito, ou seja, o Brasil não passa da
cepa porta.
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