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domingo, 11 de março de 2018

E tudo são recordações - Do Azores Digital



 Manter o estatuto de português
Em tudo em que possa envolver confrontos diretos entre Brasil e Portugal, obviamente que torço pelo meu país. Sempre mantenho o estatuto de português. E com muita honra mau grado a desgraça que nos caiu em cima com troikas e outras coisas tais. Com políticos impreparados, denotando muita falta de capacidade para resolverem os problemas mais prementes das populações mais desprotegidas, como, por exemplo, grande parte dos aposentados.

Escrevo este artigo na sexta-feira, dia 15, feriado no Brasil por ser o DIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. Ao invés do que aconteceu em Portugal com a abolição de alguns feriados, no Brasil isso não acontece. E, curiosamente, o Brasil é dos países que mais regista feriados anuais. Hoje (dia 15) o da PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA e, na próxima sexta-feira, dia 22, o do ZUMBI (raça negra). Para os brasileiros uma alegria enorme, visto que deparam com finais de semana prolongados, beneficiando muito aqueles que gostam e podem viajar. Podem, financeiramente falando.
Mas, nesta sexta-feira de feriado, para mim indiferente dos outros dias, a minha atenção prendeu-se exatamente para o jogo Portugal – Suécia de apuramento ao Mundial de 2014 que terá lugar aqui no Brasil no próximo ano. E todos nós, portugueses e não só, torcendo pela presença de Portugal no maior evento futebolístico do planeta, evento esse que Portugal já marcou relevantes participações, a primeira das quais, a da estreia na competição, em 1966, em Inglaterra, com os “Magriços” alcançando um honroso terceiro lugar.
É evidente que Portugal poderia ter evitado este “play off”, mas o futebol não se compadece por erros cometidos, muitos deles de forma caricata, como se constatou no jogo Portugal – Israel. Agora, restava, em dois jogos, a discussão com a Suécia, adversário difícil e que não é um ilustre desconhecido em termos de mundiais.
Portanto, expectativa em torno deste compromisso de Portugal. Alinhavei este escrito antes do início do jogo (1H45 antes), com a esperança de que Portugal alcançaria o resultado mais ajustado com vista à sua deslocação à Suécia nesta terça-feira. E como dizem os brasileiros, a presença de Portugal no Brasil é tão necessária como necessária é a vitória dos brasileiros na sua própria casa. E tanto quanto sei, Scolari está torcendo fortemente para que Portugal leve a melhor nestes dois confrontos com os suecos. Nosso Felipão não esquece os bons momentos que passou no comando da seleção portuguesa.

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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