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sábado, 20 de outubro de 2018

Retrospeto das minhas crónicas de ficção


Desde que foi confirmada a ida de Roberto Carlos a Portugal, o rei ficou sobre escuta no que concerne aos telefonemas com o seu maior fã no país luso, um gajo do carago que dá por nome Armindo Gonçalves Guimarães. E, paradoxal que possa parecer, nós temos acesso a essas conversas, uma vez que a fonte tem grande confiança neste escriba e no seu parceiro “Zé da Pipa”. Porém, o “Zé da Pipa” fica de fora porque é muito linguareiro e, na praia da Urca, pode dar com a “língua nos dentes” e o Roberto, que reside ali bem pertinho, tomar conhecimento de quem foi a “entidade” que o colocou sobre escuta nos diálogos com o tal gajo do carago.
Ora, na passada semana, o destemido Armindo Guimarães ligou para o Robertinho para saber se estava tudo bem e consequentemente aproveitar a oportunidade para lhe desejar um Feliz Natal. Até aqui tudo bem. Mas, o nosso “Mindinho das Meiguices” foi altamente surpreendido por uma proposta (a roçar a exigência) do rei. E tem mesmo o seu quê de surpreendente. Vejamos o que dizia Roberto ao Armindo:
“Não é só ser o meu maior fã em Portugal. Por isso, tenho uma missão para o meu estimado amigo que consiste em convidar o Pinto da Costa para jantar conosco num dos dias em que permanecerei no Porto, sugerindo o dia a seguir ao espetáculo”.
Armindo quase ficava afónico e questionou o Roberto do porquê o Jorge Nuno Pinto da Costa?

Roberto respondeu-lhe: “Dizem que ele é meu concorrente em termos de mulheres e que, recentemente, casou de novo. Como tal, desejo conhecer essa emblemática figura, também presidente do Futebol Clube do Porto. Mas pretendo que ele leve a esposa para eu a mirar dos pés à cabeça. Por outro lado, direi que é meu concorrente pelo número de vezes que já casou. Quanto à popularidade, comigo não se compara, visto que sou o mais amado deste Brasil. E como o Brasil é muito (muito mesmo) maior do que Portugal, não há hipóteses de ele aqui ser meu concorrente. Inclusive, sabe-se que o JNPC só é popular no Porto, fora da Invicta é “persona non grata”.
Armindo comentou com o Roberto que estava perante uma “difícil” tarefa, mas que envidaria todos os seus esforços para levar o Pinto da Costa até junto do rei que, por seu turno, ainda acrescentou:

“Armindo, quero um bom restaurante e que disponha de um piano para termos a companhia do Eduardo Lages depois do repasto. Reservas uma mesa oval, se possível, para seis pessoas, outra mesa normal para três, que são os meus seguranças. Na oval, estarei eu, tu, o Pinto da Costa e a mulher, o meu empresário e, claro, o Eduardo Lages que também é filho de Deus”.
Armindo não ficou apreensivo, mas, pelo que constatamos na gravação, a sua voz ficou um pouco trémula. Despediu-se do Roberto com um abraço e que ele podia contar com a sua melhor colaboração. Depois de baixar o telefone, o que terá pensado? Talvez isto: tanto que eu queria agora ao meu lado aquele portuga que está no Brasil e que só me lixa a cabeça com as suas crónicas de humor e de ficção.
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

1 comentário:

  1. eheheheh Começo a ter a sensação que o nosso amigo CA está a ficar pior do que o Grande Zé da Pipa. Metem-me em cada uma do carago! Por falar nisso: Bibó Porto, carago! 👍 😎

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