Os “olés” de José Henrique Pimpão
Há pessoas que, pelo que têm feito em prol e divulgação da nossa terra, merecem toda a respeitabilidade e não devem, de modo algum, ser esquecidas, nem tampouco homenageadas depois de morrerem. Esta tem sido, de fato, uma prática constante, isto é, só se lembram das pessoas com as tais homenagens póstumas. Enquanto vivas, passam ao lado das entidades que deviam reconhecer os respectivos méritos. Será defeito do português na sua globalidade ou apenas no que diz respeito à região açoriana? Pelo menos em relação a esta última, podemos asseverar que isso acontece. E muitos casos são do domínio público, não valendo a pena (seria de novo malhar em ferro frio) recordá-los, sobretudo pelo respeito que essas mesmas pessoas justificam.
Dentro do contexto referido no início deste artigo, José Henrique Pimpão tem sido um desses paradigmas e que muito apreciamos pela dedicação, começando pela causa desportiva onde, durante muitos anos (um ciclo alternado, como é óbvio), serviu o seu clube do coração na qualidade de dirigente e, também, na companhia de Fernando Pacheco Pereira (outro falecido que não caiu na graça de alguns políticos e daí não ser lembrado pelo que fez em prol do futebol terceirense, por exemplo), manter ativo o jornal do Lusitânia. Enquanto lá estiveram a regularidade em termos de publicação foi notória.
E, hoje, o que dizer de José Henrique Pimpão? Ora, na questão que irei apresentar de seguida, surpreendeu-me totalmente, visto que desconhecia os seus vastos conhecimentos no que concerne aos touros. Na verdade, eu que me considero leigo sobre touros, touradas e afins, leio todos os escritos por ele assinados e com publicação no matutino Diário Insular. Sendo a Terceira uma terra conhecida pela sua festa brava, este contributo de José Henrique Pimpão é enriquecedor, falando de ganaderos, de pastores, de capinhas, enfim, do que está diretamente ligado à festa taurina. Será que alguma vez o José Henrique Pimpão escreveu sobre o “quinto touro?”. Não me lembro, mas é possível que, com a sua pena brilhante, tenha tocado no assunto. E também não acredito que ele não entra no "olé" do "quinto touro?", sempre apetecido. E de que maneira! Mas o grande "olé" do José Henrique Pimpão tem a ver com o que divulga através das colunas do DI. Uma enorme "faena" que todos nós aplaudimos. Que venha mais "olés", José Henrique Pimpão!
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