SAUDADES.
O crepúsculo devagar vai surgindo,
quando o dia está a fenecer.
Os últimos raios de sol beijam o mar
e deixam, suave, a noite aparecer.
Nesses momentos, sinto - me abraçada,
Por doces lembranças, fico envolvida
Na brisa, no crepúsculo vou sentindo,
uma imensa vontade de te rever.
A saudade vem estar em mim.
Ninguém a sente tão forte assim!
O vento acaricia - me em lufada,
provocando uma pressa palpitante
para expor minha incontida emoção.
A caneta, no poema, é tremulante
buscando uma rima desconhecida
que possa transmitir essa paixão!
Sinto - me determinada e enternecida
como nuvem que o céu está a dispersar.
Na Natureza busco sempre te achar!
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