Penteia, com pente de cores os
sentimentos, lava a alma com a candura da adolescência,
Ventila o coração com o carinho das mãos que te abraçam,
Chama à vida um prado verdejante de ervas floridas com sirenes de sonhos,
Onde moram mariposas, loucas e de riscas riscadas,
Maquilhadas de rendas rendilhadas de metamorfoses
de carícias e afetos,
Embrulhadas em contentamentos precoces, num pranto
de lágrimas de veludo,
Bordado de ternas sensações, com berços de carinho,
Em colchas de fogueiras de ardentes labaredas de
carmins provocadores,
Chama a presença dourada da tua ausência
presente,
Trajada de flamengo, sapateado e tangos de Gardel,
Estrelas nuas de enganos e tranças de seda
frisadas de amor,
Desfilando em passadeiras vermelhas de organza
desafiando verdes voos,
Matizes eufóricos de trigos trigados e loiros,
Imperam em lideranças carregadas de vontade e
desejos ferventes,
Subindo escadarias com degraus de espuma, onde
bailam condores,
Num desfiladeiro meigo e desejado num patamar de
conquistas,
Num nublado novelo de nuvens,
Que decifram ternura, carinho e o sabor
desconhecido dos beijos saboreados em sonhos.
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