Meu pai não bebia, não fumava e morreu cedo.
Não roubava .
Tirava o que tinha para dar aos outros e eu não estive lá para carregar o seu caixão.
Depois da sua morte, ninguém perguntou se a sua filha precisava ou não de algo.
Ou seja, em vida meu pai ensinou -me a ser a melhor pessoa que eu conseguisse ser.
E eu tentei, ainda tento, penso que não o tenho desapontado muito.
Ensinou-me a carregar na vida, só o que cabe no coração.
E em morte, ensinou-me a não esperar nada em troca por isso.
Tudo aconteceu como ele previa.
"Grande Mestre Francisco, meu pai"
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