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sábado, 17 de agosto de 2019

Recordando uma inolvidável viagem


Recordando uma inolvidável viagem

No ano de 2000, e naquela que foi a nossa última viagem aos Estados Unidos no que concerne a reportagens, fizemos a cobertura da Maratona de NY, acompanhando o atleta terceirense Jorge Monjardino, que anteriormente já havia participado na competição, tendo, desta vez, se cotado como o melhor atleta português em termos classificativos.

Eu e o Jorge Monjardino, conforme já referi em outros artigos escritos (matérias para os brasileiros), contamos com o grande apoio do Luís Henrique Pimpão e do Paulo Fonseca, vulgarmente conhecido pelo “Pira”, alcunha herdado do falecido pai. Curiosamente, na primeira vez que fui aos Estados Unidos, remonta ao ano de 1977, nos três dias em que estive em NY também foi preciosa (e de que maneira!) a presença do Luís Henrique Pimpão e do falecido Jorge Leandro.
Retornando à Maratona de NY, sempre com grande participação de atletas de vários países, nunca passou pela cabeça de ninguém que acontecesse algum ato de terrorismo. No dia anterior à prova, o encontro da amizade entre todos, com uma marcha lenta que saiu em frente do edifício das Nações Unidas, ocorreu sem qualquer problema. Uma manifestação pacifica e de transbordante alegria entre vários povos e etnias. Claro que, passado algum tempo, o pior estava para vir, com os americanos a sofrerem um rude golpe no 11 de setembro de 2001, com o ataque terrorista às torres gémeas e à Casa Branca. Um triste acontecimento que ceifou um assustador número de vidas.

E como tudo isto já não bastasse, anos volvidos foi a vez de, na Maratona de Boston, a mais antiga competição pedestre, acontecer mais um ataque de autêntico terrorismo, matando pessoas e ferindo um elevado número, quer de participantes quer de espectadores que se encontravam perto do local de onde rebentaram as bombas sinistras, deixando em polvorosa a organização, atletas e espectadores. É caso para se perguntar: e que mais vai acontecer aos norte-americanos? Uma coisa é certa: não se poderá dizer que os norte-americanos vivem num total sossego. Aliás, nunca foi assim, mas agora está muito pior, E sempre pensamos nos nossos emigrantes, sobretudo aqueles que saíram das nossas ilhas para o país do dólar."

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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