Cântico breve
Nasci livre, sempre lutei por esse direito,
Fui jovem e rebelde,
Fui eu, sempre eu, contra tudo e todos,
Fui prisioneira de um tempo,
Escrava dezassete anos,
Sou livre, sempre e quero esse direito,
Quero entrar e sair,
Ir e vir sem perguntas nem respostas,
Sou livre e só de pensar naquilo que vivi,
Cada dia quero ser mais livre,
Sou um pássaro que não prescinde das asas,
Que em muitos anos não voaram,
Voarei para perto e longe,
Com amigos ou só,
Nem sequer por amor abdicaria dos meus voos,
As mulheres que leem e escrevem tem destas coisas,
Ser livre é a maior e mais bela forma de amar,
Amo-me.
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Da poetisa-escritora Manoella de Calheiros - Cântico breve
Sobre o autor
Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...
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