eis o nosso eduíno
cantando de cetro na mão
e ele ao divido vai pedindo inspiração
é figura de proa
das coisas das cantorias
diz quadras que jamais
tu próprio não sonharias
senhor de uma graciosidade
pelos amigos granjeada
diga o mesmo o que disser
que ninguém lhe cobra nada
amigo do seu amigo
artífice de obras dedilhadas
cria os seus instrumentos
que toca pouco ou nada
deixará coisa feita
quando for à sua ultima morada


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