Ao Zeca Medeiros
…
trago nas barbas grisalhas
sabedorias de outros tempos
na garganta rouca
fados cantados por outras gentes
poesias descritas mentes malditas
sou discípulo da ínsula do arcanjo nascido
no olho do vulcão cria saudável parida
sou feito de bruma sou filho desta ilha
onde o horizonte fim nunca tem
sou um pouco de toda a gente
sou filho de minha mãe
sou grito bem alto que de longe vem
trago no peito amor como muita gente tem
posso ser tudo no mundo ou então um zé ninguém


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