Tiro o chapéu a estes dois maestros - Eduardo Lages e Marco Aurélio Xavier
Esta tarde, depois de fazer as minhas agendas e entrar numa de repouso (embora por pouco tempo), ouvi um CD da Dulce Pontes, aquele que contém a Canção do Mar. Foi com esta canção, em Petrópolis, quando assistia a um show do Coral das Meninas Cantoras de Petrópolis, que deitei a minha lágrima. Não consegui contê-las. Lembrei-me da minha terra, das minhas ilhas açorianas rodeadas pelo mar. Um Coral que é sempre dirigido superiormente pelo maestro Marco Aurélio Xavier que tive o privilégio de conhecê-lo pessoalmente no aniversário de uma nossa comum amiga. Daí para a frente, e por via do facebook, mantivemos essa amizade.
A Canção do Mar que, na sua décima-segunda Live, o maestro Eduardo Lages tocou quando se referiu à nossa Amália Rodrigues, a “Diva do Fado” que sempre foi (e ainda é mesmo após ter falecido) uma referência de Portugal. O maestro se sensibilizou com esta canção, ao cabo numa homenagem a Portugal que ele tanto adora. Naquele momento, e em ralação à minha pessoa, um momento de clímax. Esta canção mexe comigo sempre que a ouço.
São dois maestros a quem tiro o chapéu.
Por fim, queria elucidar certas e determinadas pessoas que não escrevo para, em troca, receber elogios das pessoas de quem falo como é o caso presente. Gosto de mais de elogiar em função do reconhecimento de Altos Valores. Em Portugal, porém, há uma diferença, esta: os artistas (músicos e cançonetistas, por exemplo) vão mais ao encontro dos jornalistas com palavras de apreço. A tal máxima, bem conhecida: amor com amor se paga. Nem mais...


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