As palavras bóiam como folhas,
São a curva dormente,
impacientes...
obstinadas,
Como borboletas-asas,
Num lago que ao olhar ,
Queima...um lume feito de água,
Que a onda invade...
E a gente, parte e voa....
Uma brisa, vinda dos confins de mim,
Empurra as palavras...
De dentro para fora...
Nomeiam gente...
E a gente progride com passos redondos,
Que a vida é pequena...
E os dias longos....
Mizé
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