A Live-38 do maestro Eduardo Lages
Agradeceu o apoio que tem recebido de todos ao longo destes meses de Lives
Intróito – Um respingo da Live-5:
Recordar Chicos Bar.
Nas respectivas áreas com uma longa carreira (eu já levo 56 anos de jornalismo), nós sempre temos histórias para contar. Já contei muitas na escrita e na rádio e, como tal, em relação ao maestro, há sempre novidades de um passado glorioso para relatar. E ser-se maestro do rei Roberto Carlos o volume é muito maior, bastando atentar no ror de viagens e consequente número de shows, número esse impressionante.
Como tal, nesta sua quinta LIVE, a certeza de que iriamos ter essas tão ambicionadas novidades, de histórias e de canções conhecidas do grande público, do Roberto e não só.
Eduardo Lages iniciou com EU TE PROPONHO, de Roberto Carlos.
De histórias, começou por contar a sua passagem pelo Chicos Bar no Rio de Janeiro onde recebeu a sua primeira gorjeta, 1 dólar de um americano que por lá passou. Um bar que era frequentado pelo Ivon Curi, conhecido cantor. De resto, Eduardo Lages fez outras referências passadas no Chicos Bar.
Como uma onda do mar, canção muito conhecida e que, pelas mensagens recebidas, foi do agrado geral. Aliás, do maestro todas as canções nos levam a um passado e presente gloriosos.
Curiosamente, e outra coisa não era de esperar em função da popularidade que o maestro desfruta as mensagens no facebook em catadupa.
Continuando a falar de Roberto Carlos, o maestro Eduardo Lages comentou uma passagem em Nem York num ensaio com uma orquestra americana no show que Roberto Carlos tinha como convidado o Frank Sinatra (que saudades, estive no museu dos artistas em Atlantic City onde lá estava o Sinatra à entrada com uma enorme foto de referência).
Cama e Mesa de Roberto Carlos, mais uma gravação que fez com Roberto Carlos.
E como muita gente tem pedido. óbvio que Eduardo Lages acedeu com a CAVALGADA. Aliás, uma canção do Roberto que foi um enorme sucesso. Como todas, ao fim e ao cabo.
No que concerne à pandemia, Eduardo Lages opinou que no Rio de Janeiro está complicado, daí as saudades que tem tido das suas filhas e dos seus netos.
E para amainar o sofrimento, Eduardo Lages trouxe-nos AVÉ MARIA. No seu semblante, a esperança de que dias melhores virão, apesar de alguma incerteza em termos profissionais.
A Live-38 – Abrindo com uma música bem corridinha da quadra natalícia. Um adeus ao ano velho e um feliz ano novo e saúde para dar e vender. Que venha, que venha essa saúde e com muito dinheiro no bolso.
Pediu compreensão para alguma falha que possa cometer, porque o momento é de muita tristeza por todos os amigos (e não só) que pereceram com esta pandemia. E para esquecer uma música que diz “chega de saudade”.
Já cogitando como vai ser o próximo ano. Para Eduardo Lages, tudo muito confuso. De resto, agradeceu o carinho que tem recebido de todos aqueles que o acompanham ao longo destes meses nestas Lives que lhe têm dado muita força.
E seguiu com uma música de Michael Jackson (salvar o mundo).
Uma preocupação com som, mas estava muito bom. Melhorou substancialmente.
Contou a sua história de músico no início da sua carreira, não esquecendo a sua passagem pela igreja. Ganhava 10 reais por missa.
Pediram-lhe uma música de nome “risque”, música essa que lhe fez recordar um pouco do passado. Uma música do conhecido Ary Barroso, autor de Aquarela do Brasil.
E “risque", de facto, é bem conhecida. E eu que já levo uma idade a caminho dos 80 (faltam três), bem me lembro. Mas como só tenho 17 anos do Brasil, não fui cliente dos “cabarés da zona” que o maestro referiu.
A sequência musical com “é o amor” e depois outra desconhecida do grande público: “eu preciso de você”.
Falou da sua primeira viagem ao México, representando o Brasil num festival mundial. E Eduardo Lages ganhou o festival. E com Roberto Carlos foram muitas as deslocações que fez ao México, país que muito admira e onde tem muitos amigos, um deles falecido muito recentemente, vítima da pandemia. Um músico-compositor com quem privou no México e inclusive no Brasil no Chicos-Bar.
E chegou a hora do baile. Muita gente acertou na música. Uma valsa. Pois claro, Danúbio Azul, muito tocada em bares de Viena. Uma valsa inesquecível!
Das primeiras três que acertaram “qual é a música”, a primeira foi Vera Camargo, óbvio a vencedora.
E a música para todos que são vencedores.
Os votos que 2021 seja um ano melhor.
Desejou num Feliz Ano Novo a todos aqueles que o acompanham nos respectivos grupos.
Para todos We are the champions!
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