A Live-48 do maestro Eduardo Lages
Consternação pela morte do irmão do rei Roberto Carlos
INTRÓITO – Em reprise: O que eu escrevi em fevereiro de 2016
Eduardo Lages o "outro lado" do rei Roberto Carlos
Há muitos anos atrás, quando era moço, conheci um Maestro que tocava para os americanos nos clubes que os mesmos tinham na Base Aérea das Lajes, respectivamente oficiais e sargentos (NCO Club). Chamava-se Artur Carneiro e a sua orquestra AT CARNEIRO. Teve um único filho, Roberto Artur Carneiro, que chegou a Ministro da Educação e membro da administração da TVI. Não sei se ainda se encontra ligado ao conhecido canal televisivo. Do pai, que acompanhei em alguns ensaios, recordo esta frase: "um grande artista, não pode passar sem grandes músicos". Depois, fui acompanhando, ao longo dos tempos, e aqui já como adulto, o Maestro James Last, o qual me impressionou pela forma em como lida com os seus músicos, fazendo deles uma grande família. E tive o privilégio de ver a orquestra de James Last nos Estados Unidos, aquando de uma das minhas digressões a este país da América do Norte. Fiquei altamente impressionante pelo à-vontade de James Last em pleno palco.
Hoje, associo a essas duas grandes figuras da música a que já me referi o Maestro Eduardo Lages, fiel companheiro de Roberto Carlos. E já são muitos anos que Lages convive com o "king". Dir-se-á, então, que Eduardo Lages é o "outro lado" de Roberto Carlos, impondo-se pela sua forma de estar em cena. Há, na verdade, uma aquilatável sintonia com os músicos e com o próprio "king".
Pelo que sei, através de algumas pesquisas feitas nesse sentido, a relação entre Eduardo Lages e Roberto Carlos, fora do palco, é de extrema amizade e de respeitabilidade, ligação essa que, pela sua total veracidade, merece de todos os maiores encómios. Creio que, musicalmente falando, são duas vidas interligadas, com transmissão para componentes da orquestra dirigida por Lages. É, ao cabo, uma harmonia que serve de paradigma para a própria sociedade brasileira, certamente necessitada, em outras áreas, de um forte entendimento, que se produz a expensas do respeito e reconhecimento mútuo. É assim que se espelha a dupla Eduardo Lages - Roberto Carlos. Creio, inclusive, que as respectivas carreiras terminarão juntas. Mas até lá, e se Deus quiser, falta muito tempo. Ainda muito se irá falar do "king" e de Eduardo Lages na direção musical.
A LIVE-48
Pela euforia que se constatou ao longo do dia no Fã Clube e não só, lógico que a mesma iria ser mantida durante o decorrer desta Live-48.
Entrou com uma conhecida música. Quem vai acertar?
Um problema de internet, mas foi reparado rapidamente.
Falou do falecimento do Lauro, irmão do rei Roberto Carlos. Morte que nada teve a ver com o Covid.
Agradeceu todo o carinho que recebeu e que teve a ver com o seu aniversário. Hoje, maestro com 74 anos.
Voltou à música com uma “Beatlemania”. Hey Jude.
Passando o dia de aniversário na sua casa, mas muito feliz pelas mensagens que tem recebido. E, na próxima, mostrará as prendas que recebeu.
Falou da Live entre amigos do próximo sábado, embora preocupado como a mesma vá decorrer.
Tocou Olha dedicado à sua própria pessoa. A sua prenda de aniversário, musicalmente falando.
Love Story, amiudadamente, sempre presente. Um hino ao amor será mesmo?
Uma música brasileira, a “prata da casa”. Na verdade, santos de casa têm mesmo que fazer milagres. Isso mesmo, “por causa de você”.
Não podia faltar a brincadeirinha “música em detalhes”.
Escolheu uma música do Roberto Carlos. Amigo. E veio a explicação em relação aos tons.
Seguindo com uma música de terror. Será que alguém em casa se assustou?
Tocou um pedacinho da música Laura. Tocam-se muito nos Estados Unidos.
Depois de um pequeno comentário sobre outros pianistas de hotel, optou ele por fazer um concerto de imitação.
A música Maria, Maria, que seis meninas gravaram com o maestro.
Uma música em homenagem às pessoas que o seguem na Live, na maioria mulheres. Cadê os homens?
A hora do baile.
Qual é a música. Muita gente acertou. A dica foi... Quando se ama de verdade, a gente...
De Roberto Carlos, claro está. Foi ótimo para o baile.
A segunda música para o baile. Diana (ou Dayana) de Paul Anka.
Hora de reflexão, uma música por ele gravada e de Barr.
A continuação com uma música de Roberto Carlos. Pois, EU VOU SEMPRE AMAR VOCÊ.
Quem acertou qual é a música (Perdoa) foi Rosemeire Barbosa.
NOTA FINAL – Fiz questão de estar hoje aqui por ser o aniversário do maestro Eduardo Lages. Parabéns para ele. Por outro lado, grato às muitas pessoas que me parabenizaram pelos meus 57 anos de carreira, efeméride que ontem ocorreu.
Decidi que esta seria, em termos de cobertura, a minha última Live. Espero que apareçam pessoas que possam dar continuidade. Vou seguir com a minha carreira por outros lados, nas minhas páginas, nos jornais e nas rádios que me procuram para opinar.
Fiz o melhor nestas 48 Lives que acompanhei.
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