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quinta-feira, 22 de abril de 2021

A Live-54 do maestro Eduardo Lages - Sente-se orgulhoso pela sua presença em Aparecida do Norte

A Live-54 do maestro Eduardo Lages 

Sente-se orgulhoso pela sua presença em Aparecida do Norte

INTRÓITO – Recordando a Live-4:

Por norma, e sempre que possível, convenhamos vou aos meus arquivos (muita, muita coisa está por lá) e, desta feita, do também muito que já escrevi sobre o maestro Eduardo Lages, deparei com este apontamento: Nos poucos meses que passei na Barra da Tijuca, Rua Aroásis, sempre dizia que, por aquelas redondezas, faltava algo para passarmos uma noite alegre. Também por ali perto, fica situado o Projac, estúdios da rede Globo. A notícia da abertura do Américas Bar veio, de facto, e no sentido apontado, colmatar uma lacuna de ambiente noturno. Mas, para além de tudo isto, um facto que muito nos alegra e que consiste no convite que foi endereçado ao maestro Eduardo Lages para diretor musical. E, de resto, é mais um título de honra para juntar a tantos outros, sabendo-se que estamos na presença de um dos maiores ícones da música brasileira, profundo conhecedor da MPB.

Nesta Live 4 - Disse que tem planos para uma música ser gravada por um italiano. Tocou a música, óbvio ainda sem a letra. E, para o efeito, até já escolheu o seu amigo cantor italiano. Da primeira música que tocou, CHEGA DE SAUDADES de Tom Jobim. Eduardo Lages é fã da música italiana, tal como eu desde muito jovem. Contou uma história passada com Luciano Pavarotti, num show em que Pavarotti participou com Roberto Carlos. Isto aconteceu em Porto Alegre. Mas de tudo isto, a história dos 200 dólares que passaram do seu limite no banco. Deu, posteriormente, para o Pavarotti, no bom sentido, se deliciar com isso. “Um maestro do rei a dever 200 dólares ao banco” (rssss). E veio mais música, desta feita com MEU AMOR. De Zezé de Camargo, que Lages considera uma grande pessoa, um grande amigo. Mas, de histórias, muitas mais teremos nas próximas LIVES. Será que ele vai contar aquela com o Armindo Guimarães no Porto, um almoço de bacalhau com batatas ao murro? Eduardo Lages com umas pinceladas relacionadas com a LIVE de Roberto Carlos no DIA DAS MÃES. Revelou que ficou muito tempo sem tocar piano, porque queria ser maestro de orquestra. Nessa altura, ainda morava em Niterói, na altura em que ainda não existia a ponte. Trabalhava no Rio de Janeiro e, como tal, regressava a casa muito tarde. Cansado, naturalmente. Só voltou ao piano quando já estava com Roberto Carlos. E, alternadamente, músicas conhecidas de amigos que também o ajudaram muito neste trajeto. Resumindo e concluindo: Mais uma LIVE enriquecedora.


A LIVE-54

Aquela entrada musical é muito interessante e sugestiva. Sugestiva para quem concorre a “qual é a música?”. A correria, para o efeito, regista sempre números significativos.

Problemas com as mensagens que passam, mas só o nome. O maestro preocupa-se com isso, o que é normal.

Começou por dizer que esta semana “muito Roberto Carlos”. E hoje adiantou que teríamos muitas músicas de Roberto Carlos. Pois é... Ainda estamos na semana robertocarlística com a comemoração dos 80 anos do rei. E as canções do rei para animar a malta. Nada melhor e consentâneo com o momento que vivemos. E é caso para dizer VIVE LE ROI com a presença do seu “fiel escudeiro”, maestro Eduardo Lages.

E as mensagens voltaram. Foi obra de arte do Kassol Júnior que entrou naquele momento. Bem me pareceu que era o Kassol, visto que o cheiro do café chegou ao meu computador.

Eduardo Lages adorou ter ido a Aparecida de Norte onde foi bem recebido. Ficou deslumbrado com o Santuário. Por lá passa quando se desloca a São Paulo.

Tal como eu, Eduardo Lages já tomou a segunda dose da vacina. Nós os “velhotes” preparados, mas todo o cuidado é pouco.

Recordou numa das idas aos Estados Unidos ter assistido a um show da banda Chicago. E veio uma das suas músicas, bem conhecida, expressando bem a categoria deste conjunto que é conhecido mundialmente.

Valoriza muito as mensagens que são enviadas durante a Live. Vamos ver no futuro, depois de acabar esta pandemia, com os seus shows e os do Roberto, especificamente os seus espetáculos.

Arrancou com as músicas que mais gosta de tocar.

E veio a música que a mãe mais gostava. Como se sabe, o maestro também é muito família. A mãe que dizia, nos tempos de infância: ”Eduardo, 21 horas em casa”.

E não podia faltar a música que o pai mais gostava. E que dizia o pai? Terá sido isto: “Eduardo o nosso time é o Flamengo”.

Uma mudança para uma música alegre. Tristezas não pagam dívidas. E foi uma música bem mexida, do nosso tempo de acelera, acelera, dos pés até à cabeça. O caderninho, que música bem ritmada.

Uma mudança para o show em que participou com o padre António Maria, que tive o privilégio de conhecer numa coletiva em que estive presente no Cruzeiro Emoções em Alto Mar em 2012, a última em que participou a nossa saudosa amiga Ivone Kassu.

Da sua agenda:

No dia 1 de maio, Dia do Trabalhador, uma Live entre os amigos.

A sua presença no programa do Amaury Júnior, na Rede TV, amanhã às 22 horas. Uma entrevista que abarcou vários temas.

Foi à Polónia para conhecer a terra do Papa João Paulo II. Também acompanhei uma visita do Papa João Paulo II à ilha Terceira. Rezou missa num terreno onde, posteriormente, foi construído um estádio de futebol com o seu nome e que também estive na sua organização com um jogo Portugal – Escócia.

Eduardo Lages reconheceu que, nesta Live-54, estava muito falante.

E veio uma música que tem o maior respeito para qual fez o arranjo numa situação muito complicada com Roberto Carlos que a gravou dedicada a Maria Rita. Eu te amo tanto! Roberto começou a cantar e a chorar. Triste, sem dúvida. O sentimento que está sempre presente. E eu queria acrescentar que o primeiro trabalho que escrevi sobre Roberto Carlos estava em Portugal no ativo e foi exatamente relacionado com a doença de Maria Rita. Já republiquei este trabalho no Portal Splish Splash e outros.

E mais um pedacinho da música que a sua mãe mais gostava. Momentos nostálgicos!

Música para dançar. E esta, para quem tinha essa possibilidade, bem agarradinhos. Eu dancei bem agarradinho ao teclado do computador.

E tinha que vir mais uma agitada. Faz parte. Uma música que ouvi várias vezes interpretada pela orquestra de Franck Pourcel.   

E chegou a hora do concurso “qual é a música”? Uma música de Roberto Carlos. Pois claro, “você o melhor dos meus erros". A saudade. Sinto você bem perto de mim, outra vez.

E seguiu com o momento de reflexão, como sempre acontece. O terço.

Em “qual é a música”, óbvio que muita gente acertou. Saiu vencedora Silvia Lobo.


 

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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