A LIVE-58 DO MAESTRO EDUARDO LAGES
Mais músicas do que palavras
(Mas contou uma interessante história em São José dos Campos na companhia do padre António Maria)
Introito – Esta é para recordar: A ficção com membros deste Fã Clube Maestro Eduardo Lages
Nancy Akao – A psicóloga
Caramba, não queria começar hoje com este genérico, mas fui puxado para fazê-lo a esta hora (10 horas de Brasília). Mas, afinal, o que me terá movido para o efeito?
Circunstancialmente, apareceu um comentário da Nancy Akao, a psicóloga (psicologia que eu estive na iminência de seguir), e desde logo agarrei-me a ela (salvo seja para os mal-intencionados). Porque motivo comecei hoje? A psicóloga respondeu-me assim: “Porque você não consegue estar parado. Na escrita é um ‘diabinho’ à solta. Vai a tudo”. Tem razão, não consigo estar quietinho com esta idade (5-7-4-12-9-8-2-3-10-5-4-1-1-1-1-3=?). Como diria a minha avó, “cavacos do ofício”.
Bom, madame Nancy Akao, hoje tem a Live-16 do maestro Eduardo Lages. Pelos vistos, já está a contar as horas que faltam para ele entrar em cena?
Nancy Akao – Sem dúvida, até já estão a preparar tudo aqui em casa para seguir a Live-16, que creio vai ser outro sucesso.
E um pezinho de dança?
Nancy Akao – Se o maestro entrar com a música, óbvio que sim. Não falha.
E tem hoje um convidado muito especial, o compositor Paulo Sérgio Valle, velho amigo e companheiro do maestro Eduardo Lages...
Nancy Akao – É outra grande curiosidade. E não são todos os dias que se temos esta famosa dupla junta. Foi muito feliz o maestro em tê-lo convidado.
Psicologicamente falando, ou seja, dentro da sua profissão, atenderia um pedido do maestro Eduardo Lages?
Nancy Akao – Claro que sim. Ficaria um ótimo registo para o meu curriculum.
Neste quadro que idealizo: você tinha no seu consultório um piano. Por certo que, em troca pelo seu trabalho, iria pedir ao maestro para tocar uma ou mais músicas do seu reportório, de preferência quais?
Nancy Akao – Como gosto de todas, deixaria ao critério do maestro.
Vou lhe contar algo passado comigo: um amigo meu que durante muitos anos foi psicólogo da seleção de futebol de Portugal, um dia confidenciou-me que teria muitas dificuldades, em termos de psicologia, de entrar no meu âmago. Foi aí que eu acreditei que devia ter sido psicólogo-jornalista.
E assim terminamos com o desejo de, mais tarde, estarmos todos juntos a acompanhar a Live do maestro Eduardo Lages. E já circula muito este slogan: porque hoje é quinta-feira!
A LIVE-58
E começar com a Champions, nada melhor. Em homenagem ao meu Sporting que foi campeão em Portugal. Obrigado, “my friend”.
Do som, sempre bom pelo you tube.
E logo com uma de Roberto Carlos para animar as centenas e centenas de “robertocarlísticas”. Pois, debaixo dos caracóis...
E a mulherada a dizer que a camisa era muito bonita. Não deixam passar nada.
Prometeu que não ia falar muito. Hoje, música e mais música e saiu logo na sequência uma de Caetano Veloso. Linda de mais...
Está ansioso para terminar esta pandemia a fim de voltar aos seus projetos, sair para a rua, tocar para os velhotes e por aí fora.
E, curiosamente, tocou a música do seu casamento. Recordar é viver. E viver um casamento feliz, tanto melhor.
A responsável pelo Fã Clube disse que a música do casamento “arrepiou”. Ainda foi uma das mensagens que apanhei. No You Tube passam muito rápido. Não é fácil para o próprio maestro.
Recordou a sua ida a Aparecida do Norte onde acompanhou o padre António Maria no aniversário do rei Roberto Carlos. Teceu os maiores elogios à cidade de Aparecida do Norte. Voltou a reencontrar o padre António Maria, desta feita em São José dos Campos. Visitaram a casa de um Manuel Conde que nasceu na cidade dos sogros do Eduardo Lages. Curiosamente, o Manuel abriu uma farmácia nos fundos da casa dele. Ele a mulher e a filha se dedicaram a farmácias.
Acrescentaria ao maestro que passei alguns meses em São José dos Campos. Na verdade, corroboro a sua versão à boniteza da cidade.
Afinal, veio uma história interessante. E a essas pessoas dedicou uma música de Roberto Carlos. Olha. Esta é, também, uma das preferidas de Eduardo Lages.
Quis falar um pouco de seu pai, que nasceu a 23 de maio. O pai médico e o Eduardo “pai da música”, melhor dizendo, “médico da música”.
E veio uma música mexidinha, que até dava para dançar. É possível que isso tenha acontecido com as pessoas que adoram um “pé de dança”. Da minha parte, “mexer com os pés”.
Meu Pequeno Cachoeiro, de Roberto Carlos. Itapemirim, a terra do rei. Já falei com algumas pessoas de lá que, e como se compreende, veneram Roberto Carlos. E não fosse ele o filho da terra.
Qual é a música, passatempo aguardado com muita expectativa. Acertaram poucas pessoas. A dica não era muito fácil. E a música de Roberto Carlos. Pois é Roberto, custe o que custar. Eu já pensei assim e sofri de mais...
E foi vencedor Vinicius Faustino. Tanto insistiu que desta feita ganhou.
E chegou a hora do baile. E esta primeira para dançar agarradinho. Dos meus bons-velhos-tempos. Afinal, onde está coração... Bonito bolero. A segunda música deu para agitar, como nós dizíamos “abanar o capacete”.
E o momento da reflexão.
Depois deste ritual com Ave Maria, também me despeço porque vou seguir pela televisão o Palmeiras – São Paulo. Sou como o Roberto Carlos, do Vasco no Rio de Janeiro e Palmeiras em São Paulo.
Maestro, nem toda a gente segue o seu Flamengo.
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