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sábado, 18 de setembro de 2021

A Live-74 do maestro Eduardo Lages Manteve-se a 74, adiando a 75 para a próxima quinta-feira (Entrou Eduardo Lages com uma boa disposição de se lhe tirar o chapéu. E fez um agradecimento ao pessoal do Cenário) Afinal, é mesmo a Live-74. Era para ser ontem (sexta-feira), mas o maestro, que é uma pessoa inteligente e só ele sabe das suas capacidades físicas, decidiu passar para este sábado, mantendo-se assim o número 74, que não teve lugar na verdadeira essência, devido ao momento que se vive com a morte do filho do rei Roberto Carlos, o Dudu Braga, conhecido por “segundinho”. Mas é por demais axiomático de que foi emocionante a volta do maestro Eduardo Lages aos palcos, desta feita acompanhando a cantora Joana que, em tempos idos, acompanhei numa digressão que ela fez aos Açores. Hoje fui ao Centro de Convenções de Natal e, curiosamente, deparei com um trompetista a tocar canções do rei Roberto Carlos. Logo pensei: já ganhei o dia, ou seja, valeu a pena ter ido ao Centro de Convenções e, por outro lado, mais um tónico para assistir a esta Live-74 do maestro Eduardo Lages. Boa disposição do maestro, como sempre, e aquela música para entrar no embalo desta significativa Live-74. E foi mesmo com a música Romances. Fez uma retrospectiva do show com Joana, aliás, já era de esperar que o fizesse. Frisou que adorou este show, com músicas e histórias e ter visto pessoas conhecidas que acompanham as suas Lives. Pelo facto de estar aqui, veio a música É POR ISSO QUE ESTOU AQUI. Levantou a hipótese de fazer uma Live na rua (um cheirinho) por ocasião do show com a Marina Elali e, de imediato, partiu mais uma música de CHICAGO, por sinal bem conhecida. Falou de um gesto de Denise Bhering que foi ao show para, também, comemorar o seu aniversário. E, hoje, do maestro, recebeu os “Parabéns a Você”. Não esqueceu os presentes que recebeu. E leu uma mensagem do grupo Cenário. Humildemente, Eduardo Lages disse que nunca tinha passado por esta situação. Mas, como diz o velho ditado, uma vez é a primeira. As “músicas das pérolas” da música brasileira, a música popular. E tocou mais duas. Aliás, como europeu um pouco viajado, corroboro que a música brasileira é muito apreciada no exterior. Entrei em casas de amigos nos Estados Unidos e constatei que alguns deles possuíam discos de vinil de Roberto Carlos. Mas, voltando às “pérolas brasileiras”, foi impressionante o embalo de Eduardo Lages. Gosta de viajar. E quem não gosta. Eu que o diga as muitas reportagens que fiz no estrangeiro quando estava no ativo em Portugal. Óbvio que registo maior número de saída para a Diáspora, concretamente Estados Unidos e Canadá. Sob os “céus de Paris”, que música para arrepiar. Paris de Charles Aznavour e de tantas outras lendas do musical parisiense. E Eduardo Lages continuou virado para Paris. E quem não se lembra de Édith Piaf, uma das maiores referências da canção francesa. Quis manter um roteiro e, como tal, depois de Paris, agulhas viradas outros países, sul-americanos e europeus. Agradável miscelânea. E veio O Dia Que Queiras, de Buenos Aires, mas é uma canção que passa por outros países, citando, entre outros, o Chile. Acrescentou que foi muito bem recebido no Chile. Salientou um facto importante: O Brasil, fora de portas, sempre foi conhecido pelo futebol, através dos seus grandes craques. Qual é a música, da sua autoria e na voz do Roberto Carlos. Roberto falando de amor, sentindo esse amor, muitas vezes através de um olhar. E por aí fora... E quem ganhou? NETO CARDOSO. A sequência lógica: música para dançar. Pois, a gente faz amor por telepatia. Rita Lee. E veio a reflexão. Hora de terminar. E agora que venha a 75.
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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