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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Do meu Baú


Aos Estados Unidos da América do Norte registo oito presenças e cinco ao Canadá. Diziam os amigos e conhecidos que eu já era um “habitué”. Realmente, estava em casa com tantos emigrantes portugueses à minha volta. Acompanhei as equipas do Lusitânia e do Angrense, depois os veteranos do Lusitânia ao Canadá. Mas sempre aproveitei para conhecer situações (fatos, casos, etc.) diferentes e trazê-las até junto do leitor, servindo de paradigma a “Cadeira Elétrica” (toquei com a mão na parede exterior do edifício, para ter a sensação
de que lá estava), edifício das Nações Unidas (lá encontrei Carlos Cruz na embaixada de Portugal com o estatuto de relações públicas), Bolsa de Nova Iorque (que belo dia a ver subir e descer as cotações, num amplíssimo auditório), para citar apenas estes exemplos. Uma sensação diferente, escrevendo aspectos interessantes, inclusive quando, no ano de 2000, acompanhei os atletas portugueses (cerca de uma vintena) que participaram na famosa corrida pedestre de Nova Iorque. Que grande evento, que grande elo de amizade entre povos de diversos países. Simplesmente, impressionante!
Numa dessas viagens aos Estados Unidos, rodeei-me de antigos futebolistas que, cada qual com o seu jeito peculiar, falaram das suas carreiras e da sua vivência (emigrantes) no país do dólar. Desenvolvi muitas reportagens, focando, nalguns casos, o reviver velhas amizades. É que, parte dos meus amigos e conhecidos, foram de longada para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida.
No Canadá, verificou-se o mesmo, mas fiquei satisfeito (e, quiçá, impressionado) quando, em 1999, a televisão portuguesa (o canal 20) me aguardava no aeroporto de Toronto, representada pelo meu bom amigo Alexandre Franco, também diretor do “Stadium” para quem colaborei em 1991 e 1992. Importante foi, também, o direto que fiz no Canal 20, em Newbdford, USA, com Afonso Costa, jornalista do “Portuguese Times”, que já havia conhecido em 1984 num jantar, em Fall River, com o estadual Tom Norton. Cheguei nesse dia a Boston e fui direto ao Restaurante Clipper (uma hora de carro), acompanhado por Nelson Paiva, um dos grandes apoiantes que sempre contei nestas deslocações.
E que mais fiz eu? Nas Canárias, por duas vezes, nos Jogos do Atlântico, primeiro em Santa Cruz de Tenerife e, depois, em Las Palmas. Deu para comer muito peixe porque tiravam todas as espinhas. Peixe com espinhas, não é comigo.
Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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