NÃO
REVELOU UM DOS PRINCIPAIS OBJETIVOS
Há uns anos atrás (1995 ou 96), o
meu saudoso amigo professor Nuno Monteiro Paes manifestou o desejo que eu, na
altura no Diário Insular (ainda no edifício da Rua das Minhas Terras), fizesse
uma reportagem com os dois netos que, circunstancialmente, jogavam andebol. O
filho do João Paes na ilha Terceira e o primo que residia (ainda hoje reside)
no continente, portanto, o filho do Emídio Pinto e da irmã do João Paes, sem
dúvida uma das moças mais bonitas do burgo angrense. Depois, claro, contraiu
matrimónio com o cavaleiro profissional Emídio Pinto.
Mas, voltando atrás, a conversa com os dois jovens foi sobremaneira
interessante. Os dois perspectivavam uma continuidade no andebol, modalidade
que abraçaram. Óbvio que ainda eram muito novinhos para uma decisão profissional
no que concerne ao futuro.
Volvidos alguns anos, o filho do Emídio Pinto formou-se e, concomitantemente,
trabalha em agronomia. Porém, e sem nos ter revelado um dos seus principais
objetivos naquele encontro que mantivemos em casa dos avós maternos, dou por
mim a ver um cavaleiro da nova vaga na Praça do Campo Pequeno, fazendo parte do
lote de profissionais que participaram na Corrida à Antiga Portuguesa. Pelo
nome, deduzi logo que se tratava daquele jovem que, como andebolista,
entrevistei para o DI. E confirmei, minutos depois, quando vi entre barreiras
(estarei enganado nesta descrição?) o seu pai Emídio Pinto, feliz da vida pelo
excelente desempenho do Duarte, para mais na Catedral dos Touros em Portugal.
Sem querer ser rigoroso neste meu ponto de vista, creio que Duarte Pinto não
seria um jogador de andebol de superior qualidade, daí que a opção para
cavaleiro profissional foi o melhor caminho a seguir, dando continuidade às
pisadas do pai, pessoa que vi atuar na ilha Terceira e que, por outro lado,
estava quase sempre presente nas conversas que eu mantinha com o professor Nuno
Paes quando, efetivamente, se falava da família.
Por outro lado, é bem visível que a família do Duarte Pinto que reside em Angra
do Heroísmo torce pelo seu êxito. O Emídio Pinto esse se sente bastante
orgulhoso pelo fato do filho ser o seu seguidor na arte de tourear a cavalo.
PS – Se o professor Nuno Monteiro Paes fosse vivo, e ao mantermos contato com
no antigamente, dir-lhe-ia desde logo: não me peça para fazer uma reportagem
sobre touros porque não percebo patavina. Apenas gosto de assistir a um
espetáculo e vou na onda do público quando aplaude. Nos assobios de
descontentamento, nessa não entro.
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