Quando estava na ilha, e durante muitos e muitos anos, assistia a pouquíssimas touradas à corda, quiçá meia-dúzia por ano. Hoje, através dos vídeos postados pelo meu grande amigo Fernando JC Pereira, não perco uma. Claro que é mais confortável (e seguro rsss) estar sentado à frente do computador a analisar quem são os destemidos, quem são os capinhas de arte.
Ora, antigamente o número de capinhas era bastante reduzido, lembrando, entre outros, João dos Ovos, Joaquim "Burra Branca", Prosa, Luís Borba. Hoje, o número é bastante significativo e nota-se aquilo que denominamos um por todos e todos por um, quer isto dizer quando um está na iminência de ficar à mercê do touro, logo os outros vão em seu auxilio. Entre os capinhas, felizmente, não há rivalidades. Hoje, as touradas à corda na ilha Terceira, como espetáculo, digamos assim, muito beneficiam com estes novos capinhas.
Sem menosprezo para nenhum deles, quero aqui salientar a figura do Fábio Magalhães, sem dúvida o maior expoente desse grupo (friso já bastante apreciável) de destemidos e que são, pelo que sei, acarinhados pelos próprios ganaderos. Fábio Magalhães que já se encontra em Vila Franca de Xira para mostrar a sua arte e valentia de bem tourear no Concurso Internacional de Recortadores. Fábio Magalhães, sem sombra de dúvidas, dignificará a aficion da nossa terra. Como sempre digo quando estou aqui assistindo à tourada, lá vai o camisa amarela.
Capinhas de hoje, uma consoladora realidade.
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