Sempre na qualidade de
jornalista, muitas foram as vezes que, em serviço de reportagem, me desloquei à
ilha da Madeira, a conhecida Pérola do Atlântico. Inclusive fui, em 1984,
convidado para assistir a um comício do Dr. Alberto João Jardim em Porto Moniz,
na companhia do meu querido amigo e companheiro José Roquelino, infelizmente já
falecido. Até deu para tirar uma foto ao lado do carro presencial, um Mercedes
de luxo. Ora, pois, pois, como dizem os brasileiros em relação aos portugueses.
Em todas estas viagens,
nunca ouvi falar de um menino chamado Cristiano Ronaldo, o que aconteceu, mais
tarde, quando ele, aos treze anos de idade, veio para Lisboa com destino ao
Sporting Clube de Portugal onde, a par e passo, foi-se notabilizando até chegar
aos seniores. Depois, já transformado em autêntico craque, transferido para o
Manchester United e deste para o Real Madrid onde é, indiscutivelmente, a
grande figura de proa. Óbvio que também se tem notabilizado na seleção nacional,
capitaneando a nossa seleção das quinas.
Mas, em outra faceta
sumamente importante e de notável espírito de humanidade, Cristiano Ronaldo tem
ajudado crianças necessitadas para cirurgias e por aí fora. Agora também a
construção de um hospital no Chile. É assim Cristiano Ronaldo. um futebolista
de outra galáxia e um ser humano que se revela amigo do próximo, sobretudo as
crianças carentes. Só para falar destas.
Voltando à ilha da Madeira,
se hoje lá fosse, depararia com o nome de Cristiano Ronaldo no aeroporto do
Funchal, a sua estátua e um dos hotéis que construiu na ilha. Em suma, a ilha
da Madeira simbolicamente ostentada com os feitos do CR7, desportiva e
socialmente falando.
E vou terminar esta crônica
com o apontamento que escrevi e relacionado com o jogo Juventus – Real Madrid:
O sortilégio do futebol
Cristiano Ronaldo aplaudido
pela "torcida" da "Juve"
O Real Madrid, em casa do
adversário, deu um "banho de bola" na Juventus, ao invés do que
alguns previam. E muitas apostas favoráveis à Juventus. Puro engano. O Real
Madrid é uma máquina de produzir bom futebol: organizado e acutilante. Mas,
neste jogo, e mais uma vez, Cristiano Ronaldo foi a grande figura com a
obtenção de dois golos. É, na verdade, um jogador de outra galáxia, com cinco
bolas de ouro conquistadas. É obra. E obra foi o segundo
golo apontado com um pontapé de bicicleta fenomenal que levantou o estádio.
Levantou o estádio? Sim, os "tifosos" da "Juve' renderam-se
(aplaudindo de pé. Eles que são fanáticos...) a esta obra de arte, só mesmo ao
alcance de um jogador fora-de-série como é Cristiano Ronaldo. E como o
sortilégio do futebol é isto, Cristiano Ronaldo agradeceu aos
"tifosos" da Juventus com a mão colocada no coração. Gestos destes é
que valorizam o futebol. E, claro, em corolário de toda esta sequência de factos,
tire-se o chapéu (com abas largas) ao melhor jogador do mundo.
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