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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Do ciclo de cróniacs e flashs que escrevi e publiquei sobre Roberto Carlos


ROBERTO CARLOS além dos discos cuidava bem dos seus cabelos que cresciam discretamente. Naquele tempo do Jovem Guarda em que o corte curto a La Beatles já escandalizava aos conservadores.

ROBERTO CARLOS se preparava para ter um programa na televisão, acabou estreando no Jovem Guarda quase ao acaso.

A estreia oficial do programa Jovem Guarda foi no dia 5 de setembro de 1964 e que este programa entraria para história com uma série de matérias posteriores: ROBERTO CARLOS foge para não ficar nu, ou Jovem Guarda estremece a televisão, ou ROBERTO CARLOS foi o pão da estreia?

Com o sucesso de ROBERTO CARLOS o cinema corteja o ídolo maior, solteiro, cobiçado e disputadíssimo pelas fãs, também invejado, corria o risco de ser agredido na porta dos teatros e auditórios, por sua maneira debochado de se referir a sua liberdade, estava na hora para tudo aquilo ser registrado pelo cinema

Para proteger ROBERTO CARLOS, seu escritório às vezes precisava solicitar ajuda do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil e Militar, além dos soldados do Exercito, eram obrigados a formar cordões de isolamento para o cantor poder sair do teatro Record e chegar ao carro.

ROBERTO CARLOS quando foi convidado para fazer o primeiro filme, respondeu que não tinha interesse de deixar o palco pela a telona.

ROBERTO CARLOS chegou a dizer que cuidava de tantos detalhes de sua carreira que exigia muita atenção quanto uma namorada, muito embora oficialmente não pudesse namorar de acordo com um contrato com seu empresário, que impedia até de aparecer abraçado com qualquer uma das fãs.

ROBERTO CARLOS, REI por aclamação, fazia no início de sua carreira shows beneficentes com freqüência, quase igual a shows pagos.

ROBERTO CARLOS foi coroado REI da Juventude com uma coroa imitando a do Rei Luiz da França, fantasia premiada no carnaval cariosa.

 Para ROBERTO CARLOS ser coroado como REI da Juventude no programa do saudoso Chacrinha foi preciso dois batalhões de choque da Polícia Militar para recepcioná-lo?

Conforme temos asseverado por diversas vezes, fãs do rei Roberto Carlos pululam por todo o mundo. Claro que o maior número é contabilizado neste país lés-a-lés, ou não fosse Roberto Carlos um dos maiores ícones deste Brasil onde nos encontramos há relativamente onze anos.

 

Carlos Alberto Alves

Sobre o autor

Carlos Alberto Alves - Jornalista há mais de 50 anos com crónicas e reportagens na comunicação social desportiva e generalista. Redator do Portal Splish Splash e do site oficial da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Colabora semanalmente no programa Rádio Face, da Rádio Ratel, dos Açores. Leia Mais sobre o autor...

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