Roberto Carlos gosta de passar nas suas entrevistas muitas das suas recordações de infância e não só. A primeira vez que cantou na rádio, o dia em que chegou a casa e disse a D. Laura que não queria ser médico, mas sim cantor. Médico? Lembro que, mais do que uma vez, escrevi o seguinte: teríamos um médico-só-por-ser-médico (dá para entender?) e teríamos perdido um cantor que posteriormente atingiu o maior patamar do sucesso. E, com o decorrer do tempo, dos sucessos-em-sucessos, D. Laura terá pensado para si: “verdade, verdadinha, a razão do lado do Roberto, isto é, ele nunca seria um bom médico e cantar um sonho que passou a uma das maiores realidades. Sucessos atrás de sucessos”. Pois é D. Laura como seu filho ainda gosta de recordar aquele dia em que chegou a casa e disse “não à medicina, mas tão somente à música. Cantor eu quero ser”. E assim foi. E os resultados estão à vista: Roberto o maior de todos. Por onde passa neste Brasil lés-a-lés e no estrangeiro, os seus shows registam casas literalmente cheias. Mas, nos shows, há sempre algo de especial que Roberto Carlos canta uma homenagem sempre muita sentida a sua mãe Lady Laura. Por algumas vezes assisti a esse verdadeiro momento de emoção, na voz e no seu rosto. No Maracanã, Macaranãzinho, Projeto Emoções em Alto Mar (2 vezes), São Paulo e, finalmente, há bem pouco tempo em João Pessoa.
É assim Roberto. Sente a emoção quando um amigo lhe oferece algo que se enquadra nos seus desejos, sobretudo carros, uma das suas maiores paixões. E aquele “calhambeque” azul que lhe foi ofertado por Emerson Fittipaldi, também seu fã. Que surpresa para o rei. E Fittipaldi cumpriu a sua promessa. Outro momento inolvidável para o rei Roberto Carlos.
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